Jogaram:
O Xico na Baliza
Nas laterais Ricardo e José Mário (Cpt)
No centro da defesa Gilman e Smi
No miolo Zeka, Castro e João Tiago
Nas pontas Duarte e Miguel
Na frente Nuno C. Pinto
O jogo começou equilibrado, com a tactica do dominio consentido complementada por uma defesa subida, a deixar os adversários sem espaço para trocar a bola no nosso meio campo e fazendo-os cair em offside cada vez que a bola era colocada nas costas da defesa.
Uma boa jogada de entendimento sobre a esquerda permite ao (debilitado) João Tiago ir à linha cruzar curto atrasado e o Nuno C. Pinto não perdoa no 1º poste.
Não passou despercebida, a estreia dentro do terreno do mister António. O capitão Zé Mário numa disputa de bola aérea lesiona-se no nariz e é momentaneamente rendido por António Santos. Tempo suficiente para perceber que dentro do campo, na defesa, a voz de comando é do Gilman, treinador ou não, se estiver fora do sitio leva um bafo engole em seco e continua a jogar.
Depois do golo a tactica do fora de jogo, mal interpretada, principalmente no lado esquerdo da defesa, podia ter comprometido. O extremo direito isolou-se três vezes frente ao Xicão, entrando em diagonal pelo bico da área. Xico esteve sempre à altura dando o corpo ás balas, é que, como diz o coach, aquela silhueta a vir na direcção dos avançados intimida os mais audazes.
Ainda antes do final da 1ª parte uma jogada confusa na área do Biqueiras desposiciona o guardião e permite ao Castro um chapéu oportuno. Sorte merecida e que tanto faltou noutros empates.
Na segunda parte algumas correcções permitiram uma exibição mais equilibrada.
Continuámos a deixar o adversário trocar a bola no seu meio campo pressionando apenas quando metiam o pé em ceara alheia, continuámos a utilizar uma defesa subida, mas desta feita mais próximos dos jogadores adversários.
O trabalho defensivo dos dois alas (Miguel principalmente nesta segunda parte) não deixava o adversário pensar.
Passamos por alguns calafrios, o que é normal porque jogavamos com um candidato ao titulo, mas também estivemos muito perto de fazer o terceiro. O guarda redes adversário nega um remate de pé direito (o seu pior) ao Duarte no coração da área. Foi pena porque a jogada foi bonita e o Duarte já merecia.
Não passou despercebido o apoio junto à linha do grande Imperador, só o facto de aparecer equipado, deixa em sentido os dois centrais de serviço.
Depois do jogo as habituais minis no Bar da Bola, os tremoços também foram bem vindos.
O mister a chamar à atenção do Coxo para um ou dois pormaiores...
Depois dos Biqueiras veio o São Domingos.
É verdade que o adversário é mais modesto, mas não é menos verdade que estes Laranjada necessitam de provar com resultados a valia que pensam ter, para ocuparem os lugares a que pensam ter direito.
Jogaram:
Na baliza o Bordalo
Nas laterais o Nero (Cpt) e o Luis
No centro da defesa o Smi e o Ricardo
No miolo o Castro e o João Tiago.
Nas alas o o Miguel e o Duarte
No ataque os dois Nunos.
Um 4-4-2 mais ousado.
Entramos algo desconcentrados com passes desplicentes que o adversário nunca soube aproveitar.
Desabafamos uns cons os outros, acertamos agulhas e as coisas começaram a fluir com naturalidade.
Nunca pressionámos desnecessariamente no meio campo deles, o que os deixou algo baralhados, quando recuperámos a bola começámos a jogar bom futebol.
Depois de algumas oportunidades desaproveitadas, nenhuma delas gritante, vem o 1º golo.
Um bom entendimento entre os dois Nunos, resulta na recepção de um passe curto de costas para a baliza na quina da pequena área, este posicionamento desenquadrado nunca foi problema em outras épocas e o Aguiar provou pela 1ª vez esta época que não tem nada a provar, remate simples junto ao poste, 1-0 Laranjada. Foi tantas vezes assim no passado não havia razão para deixar de ser.
Continuámos a dominar e, não me lembrando da ordem temporal dos eventos, ficaram-me na retina duas idas à linha do Nuno C. Pinto desaproveitadas por desentendimentos no eixo do ataque, um bom remate do Duarte depois de uma diagonal para o meio. E muita pressão sobre o lado direito da defesa adversária através de combinações entre o Luis e o Miguel e João Tiago.
Num canto surge o segundo golo, os centrais sobem, Smi encarna Capucho nos tempos do prof. Queiroz em Alvalade e faz o classico toque para traz no 1º poste, a bola cai redonda nos pés de Ricardo que já dentro da pequena área encosta sem cerimónias.
Ainda antes de acabar a 1ª parte Nuno C. Pinto é carregado dentro da área, o arbitro não assinala nada, mas fica a sensação entre os adeptos que, tivesse o avançado mantido a concentração em vez de "pedir" penalti e o terceiro golo podia ter acontecido.
Na segunda parte não jogámos tão bem, concedemos demasiado espaço ao adversário no centro do terreno e tivemos de suster alguns lances de bola parada e pelo menos um incursão do avançado isolado pelo corredor central.
Nessa altura Bordalo esteve sempre concentrado e respondeu como devia de todas as formas e feitios, a punhos ou a segurar em bolas pelo ar, a fazer a mancha ao avançado em posição central e numa estirada magnifica junto ao poste.
Ainda ouve tempo para dar ritmo ao Imperador que entrou muito concentrado para o lugar de Smi. Quando ainda estava dois a zero, faz dois cortes providenciais a evitar contra-ataques adversários, um pelo ar e outro in-extremis pelo chão, e criou o pânico na baliza adversária ao subir num canto.
Tempo ainda para um livre directo apontado de forma superior, pelo Duarte, a fazer a bola embater no poste direito, o nº 13 nas costas foi mesmo o do azar.
Finalmente o golo que matou o jogo veio novamente dos pés do Nuno Aguiar, jogada rápida pelo meio com remate rasteiro ainda à entrada da área, a bola entra tensa junto ao poste sem hipoteses para o pesado guarda redes adversário.
Não queremos deixar de salientar com toda a humildade que o lance mais bonito do desafio pertenceu ao São Domingos. Um jogador com uma estatura fisica de fazer inveja ao famoso "HULK", aplica o famoso truque da cabine telefónica aos experientes Nero e Castro. Num espaço onde nem o Edgar parecia caber, este "sólido" individuo passa pelo meio das duas inocentes Laranjinhas, com um rápido trocar de bola entre os dois pés e um pique de 3 metros que os deixa agarrados à relva. Castro não aceita a humilhação e trava o adversário em falta encarando com naturalidade o consequente amarelo.
Prestamos ainda homenagem ao público presente que partilhou no final a incondicional boa disposição ao sabor de umas minis, desta feita enquando mordiamos umas batatas fritas.
Xicão veio meter pressão a Bordalo e impedir que a Inês comesse demasiadas batatas.
Apesar da indecencia do Xicão ao enxarcar as batatas em mostarda, a nossa sócia nº2 não desarmou e acompanhou o plantel no Bar da Bola.
O Vasquinho que se cuide, vai haver revisão da numeração dos sócios em breve, se não colocar as quotas (presenças) em dia, o nº1 dança...
3 comentários:
mto bom!
Ricardo tens mais jeito para escrever q para jogar futebol
Este anónimo não deve ter visto o meu golo contra o São Domingos e uma bola que saco in-extremis contra os Biqueiras na segunda parte.
Habituem-se porque o coxo está de volta para ficar e ainda não foi ao dentista!!!
O importante é um gajo só dar casas que não têm consequencias graves.
O Beto fez uma carreira assim em Alvalade, fazia muita merda, tinha sorte e alguém o safava.
O grande central Hugo já é o caso oposto, podia estar um jogo inteiro impecável, fazia um erro minimo, papavas um golo e perdias 1-0.
Obrigado por teres vinto campeao...
e podias dizer essas merdas dos erros ao teu irmao Chico:
consta q houve um jogo q perdemos 2-1 q fez merda a rodos...
Chico pode ser q consigas ser titular na supertaça! eu coxo acho q nao sou melhor q tu
LOL
enxerga-te pimentinha
Abraço Bordalo
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