quarta-feira, fevereiro 23, 2011

MVP - Jornada 21


Seguindo as pisadas do seu primo Rodrigo, Luis (mais conhecido por Braza) tem-se vindo a impor no panorama futebolístico Nacional e em especial no plantel dos Laranjada.

Pau para toda a obra este atleta já alinhou em variadissimas posições do terreno, começando por ser utilizado a Médio Ala, já foi também chamado a cumprir funções a Lateral por insuficiências temporárias no plantel.


Parece ter ganho finalmente espaço, tendo rendido mais quando faz parte do, já famoso, Triângulo das Bermudas no miolo dos Laranjada.


Com 11 votos é inequivocamente o MVP desta jornada, fruto do golo da vitória e da atitude guerreira e disciplinada que demonstrou durante 70 minutos.


O Litex já anda de olho em mais um elemento do clã Brazão...

Rodrigo Brazão. Na foto, ao serviço do Electrico, antes de ingressar no Operário que representa actualmente

Também receberam votos:
- Becas - 2
- Smi, Xana e Nero - 1

segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Crónica - Laranjada 2 / Cosmos 1



O compromisso era de grande importância, dava o mote para a Segunda volta e uma eventual confirmação dos objectivos da equipa.



O Cosmos ocupava o 2º lugar na tabela classificativa e, com o abandono dos Biqueiras, é um dos candidatos ao titulo.


Nós teimávamos em querer fazer parte do lote dos 1ºs classificados, mesmo depois de alguns desaires na 1ª volta terem aparentemente condenado uma candidatura ao máximo trofeu, não queríamos deixar de demonstrar que conseguimos lutar de igual para igual com as melhores equipas do campeonato.


O Cosmos é um adversário que sempre nos motivou, joga sempre para ganhar, normalmente assumindo as despesas do encontro, independentemente da equipa que tem disponível para cada partida.


Sendo nós uma equipa talhada para a estratégia de contra-golpe, e estando o Cosmos privado da apresentação de alguns elementos (Dani, Aragão Pinto e Sousa Pinto) influentes nas manobras de posse de bola e ataque continuado que tanto gostam de implementar, encaravamos este encontro com bastante optimismo.


Não deixavamos de ter também as nossas limitações em algumas posições chave, o Grande Gallego com receio que o Dani lhe partisse a outra mão tirou o fim de semana de férias, forçados a adaptar um guarda redes de recurso (Nero) e privados do contributo de atletas basilares no reduto defensivo, éramos forçados a jogar com dois laterais adaptados.


Depois de um treino de avaliação, Mistério nunca desiludindo com a surpresa das suas decisões, montou o Xadrez.


Como de adaptações se tratava escolheu talvez os dois atletas mais intelegentes tacticamente que temos no plantel.


Mena apesar da sua juventude e de vir de uma paragem prelongada já demonstrou que oferece garantias em qualquer posição do terreno, pediam-se-lhe 35 minutos de qualidade a lateral esquerdo, até que pudesse ser rendido pelo Luis “Pescador”. Para um homem habituado a fazer Kms no meio campo, controlar metade de um flanco não parecia nada de mais.


Para lateral direito Mistério optava pelo capitão Zé Mário, este jogador que sabe preencher os espaços como ninguém, assumiu a tarefa com o conservadorismo e sobriedade que lhe são habituais.


Garantida a segurança defensiva nos dois flancos, ficavam os alas mais confiantes na incorporação das manobras ofensivas, fossem eles a conduzir o esférico pelo seu lado, ou a aparecer na área no apoio ao ponta de lança na tentativa de finalizar as transições rápidas que são o ADN do grupo.


Contratempos profissionais impediram o Keeper de recurso de chegar a tempo de entrar de inicio e Mistério teria de, mais uma vez, sacar outro coelho da cartola, Becas teria de re-lembrar uma gloriosa carreira em que defendeu as redes do Futsal da Quinta dos Lombos, para agora numa baliza de outras dimensões aguentar a retaguarda até a chegada do experiente (cota) Arquitecto.


No aquecimento do lado do Cosmos o experiente (João) guardião adversário, neste jogo fora das 4 linhas, avisava que já não era a 1ª vez que os Laranjada apareciam sem uma guarda redes de raiz e surpreendiam, especialmente lembrada foi uma meia final da taça em que “apareceram com um ruivo de barbas que acabou por decidir a partida levando-a para as grandes penalidade acabando por defender duas” – mano Xico isto é a prova provada que nunca ninguém te há-de levar a sério enquanto guardião, apesar de teres sido sofrível enquanto centralão.


Depois de todas estas contrariedades apresentamos então o seguinte 11:


Keeper: Becas
Laterais: Mário (Cpt.) e Mena
Centrais: Gilman e Smi
Trinco: Vasco
Médios: Zeka e Braza
Alas: Miguel e Duarte
Striker: Schaefer


Banco: Nero, Luis e Xana


No meio campo uma pequena nuance, Vasco que tinha vindo a ocupar tarefas mais ofensivas em jogos anteriores ia jogar mais recuado, pretendia-se assim matar dois coelhos com uma só cajadada:


- 1º enfrentando um adversário sem aparente velocidade nas alas adivinhava-se uma canalização de jogo pelo meio, se isto se verificasse, as recuperações de bola poderiam ter de ser feitas mais atrás, era importante que houvesse a capacidade de construção de jogo a partir de uma posição mais recuada. Ninguém melhor que Vasco para colocar a bola com precisão no ataque logo a após a sua recuperação.


- 2º se Vasco ocupasse, como se esperava, os espaços experientemente podíamos ambicionar transições mais rápidas transformando o habitual tridente numa “gadanha” de 5 dentes verdadeiramente infernal, através do aproveitamento ofensivo de dois fervorosos pitbulls (Zeka e Braza).


É caso para dizer quem é que precisa de um “10” quando temos um Triângulo das Bermudas no centro do terreno capaz de fazer desaparecer qualquer ambição adversária de fazer evoluir o jogo em posse de bola.


O melhor ataque é a defesa e a grande diferença parece ser que todos sem excepção começamos a acreditar que assim é.


Começamos o jogo com grande respeito pelo adversário, sempre atrás da linha da bola deixamos o Cosmos assumir as despesas do encontro, como era de esperar, apesar do inconformismo, principalmente, de 5 atletas “Cosmicos” que destaco, Varão, Fred, Manuel Teixeira, Lourenço e Horta (também conhecido por Van Basten do Caramão da Ajuda), a nossa organização defensiva, tornava inoperantes as iniciativas atacantes que tentavam gisar.


Ainda assim o primeiro remate intencional pertence ao Comos, e resulta num tiro de recarga que sai rasteiro a roçar a base do poste esquerdo de Becas que parecia ter tudo controlado.


Sempre que recuperávamos controlado lançávamos contra-ataques rápidos e bem delineados. Sempre que as tarefas defensivas exigiam simplicidade lá estavam Smi e Gilman a limpar, correspondento Schaefer no eixo do ataque a lutar pelas bolas aliviadas, nunca deixando a evolução de segundas vagas.


A estratégia começava a resultar e começávamos nós a impor respeito e a fazer o adversário pensar que estava longe de apresentar a superioridade a que está habituados.


Com o adversário fora da sua zona de conforto, era tempo de incomodar em velocidade como é nosso apanágio.


Nesta altura o repórter pede perdão se a ordem dos acontecimentos não for a relatada, mas ficam na memória as seguintes iniciativas:


- Lançamento da direita, Duarte aparece remata de primeira, já dentro da área, ao lado do poste esquerdo.


- Novo lançamento a solicitar a velocidade de Duarte que no primeiro toque ganha espaço mas deixa a bola fugir para fora, já dentro da área remata potente e rasteiro mas ao lado do 1º poste.


- Miguel sentia as costas largas e incomodava as saídas de bola no meio campo adversário, daqui resultam dois lances:
1- Bola recuperada por Miguel em que o mesmo remata com o seu pior pé (direito) e o guarda redes adversário faz defesa de recurso com os pés.
2- Bola recuperada por Miguel sobra para Schaefer que remata de fora da área mas é-lhe negado o golo por um corte in-extremis de cabeça pelo central adversário.


- Miguel é lançado à entrada da área no lado direito do ataque, domina bem, procura o seu melhor pé mas o volley sai ao lado do angulo superior direito.


Pelo meio os dois golos da 1ª parte:


- Primeiro o nosso - Smi corta uma iniciativa atacante do Cosmos, daí a bola resulta jogável nos pés de Duarte pelo flanco esquerdo, que solicita rapidamente a velocidade de Miguel no flanco contrário este cruza de forma mortífera para a área onde aparece Schaefer a desviar eficazmente para o angulo inferior direito.


- Depois o golo do Cosmos, o arbitro marca falta numa bola dividida à entrada da nossa área descaída para o lado direito de Becas. Fred repara no adiantamento de Becas e bate o livre directo em chapéu ao angulo.


Vamos para intervalo empatados a uma bola, mas conscientes que o resultado era injusto e a vitória estava ao nosso alcance.


Becas é substituído na baliza, depois de se ter sacrificado valentemente durante 35 minutos pelo grupo, dando lugar a Nero, que tinha feito um treino competente na 5ª feira anterior e dava garantias de manter o score adversário, esperando ainda assim pouco trabalho a adivinhar pelas poucas vezes que Becas tinha sido obrigado a intervir durante a 1ª parte.


O irreverente Zeka dá lugar a Xana no triângulo do meio campo. Privilegiava-se assim a capacidade de posse de bola após recuperação, situação que foi fundamental após termos conseguido chegar à vantagem na segunda parte.


Com Luis no banco, Mistério opta por retirar Mena, depois de uma 1ª parte de elevada competência em que conteve o ímpeto atacante das combinações entre Varão e Lourenço, para não arriscar uma recaída de um tornozelo que tinha até aí respondido positivamente ás exigências de um encontro de grande intensidade.


O Xadrez mantinha-se, e aos três atletas que saiam pedia-se que se mantivessem concentrados já que ainda havia duas substituições para fazer.


A segunda parte iniciava com a mesma toada, fora de campo o Cosmos tinha muita vontade de ganhar para não comprometer as suas aspirações ao titulo, repondo rapidamente as bolas em jogo, mas dentro do campo a vontade estava longe de se traduzir iniciativas atacantes, essas continuavam a pertencer aos Laranjada.


Aos 10 minutos da segunda parte Becas vê premiado o seu sacrifício da 1ª parte e entra para o lugar de Schaefer que sai muito aplaudido por ter feito a exibição mais conseguida desta época, indo muito para além do golo conseguido na 1ª parte.


Surge então o nosso segundo golo, depois de uma bola recuperada no reduto defensivo Miguel lança Xana no flanco direito do nosso ataque, este leva a bola com a sua habitual rapidez encontra um adversário pela frente vence-o no um para um chega a linha e cruza pragmático com o seu pior pé (direito) para a entrada da pequena área onde aparece Braza, a marcar o seu primeiro golo da época, de cabeça fazendo a bola roçar a barra e entrar bem no centro da baliza.


A partir daqui o Cosmos mostrou coração e subiu um bocadinho de rendimento, de alguma forma consentido pela descida das nossas linhas, ainda assim nunca deixamos de ameaçar a defesa adversária forçando um Cosmos a ficar longe de nos sufocar, mas correndo alguns riscos, que emendava com faltas grosseiras que o arbitro poderia ter admoestado com mais rigor.


De destacar uma entrada por trás de Manuel sobre Xana sem qualquer intenção de jogar a bola, e uma entrada às pernas de Miguel por parte de Pires como o único recurso para travar uma iniciativa pelo flanco direito do ataque que poderia ter resultado num justo 3 golo.


Quando o Cosmos dava o tudo por tudo, Becas é ainda travado em falta perto do grande circulo pelo guarda redes adversário sem que fosse assinalada qualquer falta.


Destacam-se na nossa baliza cantos e cruzamentos que Nero ia agarrando ou sacudindo com segurança, não deixando de provocar emoção e nervosismo no nosso banco, que ia pensado que à imagem do jogo com o Madeira poderíamos ser penalizados injustamente por não termos sido mais concretizadores.


Na baliza adversária uma excelente iniciativa de Braza pelo meio da área que termina com um remate potente mas por cima da barra e um livre batido por Luis a que Duarte chega uma nesga atrasado.

A 15 minutos do fim ainda tempo para refrescar o meio campo, saindo Vasco após ter cumprindo como habitual o que a equipa tecnica lhe havia solicitado, voltando a entrar Zeka, que acaba por se envolver em alguns desaguisados desnecessários mas próprios de uma irreverência ainda por limar.  


Penso que não será injusto afirmar que estivemos nós mais próximos do 3 golo que o Cosmos do tento do empate.


O apito final chega e fica a dúvida se fomos nós a estragar o campeonato ao Cosmos com este resultado, se terão sido eles a estragar-nos o campeonato a nós com a derrota que nos infligiram na 1ª volta.


O que é certo é que teimamos em não desistir de lutar pelo pódio, já estivemos mais longe e ainda jogamos (para além deste Cosmos) com todos os que se encontram à nossa frente, Madeira, ACDUL e Madeirinha.


O dia estava longe de chegar ao fim, o Duarte tinha feito anos no dia anterior impunham-se os festejos que este tinha respeitosamente adiado para garantir o rendimento dos “putos” nesta importante jornada.


As grades de Minis apareciam frescas umas atrás das outras, começando logo no balneário.


 Gui não falhava ao compromisso pós jogo e impecávelmente trajado apareceu, pela mão da encantadora Teresa, ainda a tempo de contribuir com uma grade.

Mistério estava imparável, ameaçava ir buscar uma carteira que teimava em não aparecer e fazia miséria dos pratos de amendoins e tremoços (temperados “à Marujo”) que apareciam cortesia do bar da bola.


Os VIPS jogavam às 18:00, mas desta feita iam-nos perdoar o apoio ao adversário, tratando-se do Olímpico, que integra atletas com um historial imenso nos Laranjada, não podíamos faltar ao compromisso.


Ainda assim, durante o aquecimento, houve tempo para os cânticos habituais pelos carismáticos Dr. Falcão e Scolari, bem como pelo espectacular “Nandes” que nunca deixaria o Miguel sem a oportunidade de relatar mais um tento de belo efeito.


Durante a partida apoio incondicional aos manos Aguiar, principalmente ao João que abre o marcador com um golo de se tirar o chapéu.


No final de um 5-1 o agradecimento à galera premiado com uma Mini fresquinha que aguardava ansiosamente e solitariamente na grade, por um pénalti que João Tiago executou na perfeição.


Curiosamente no dia seguinte viemos a saber que o nosso adversário nos 4ºs de final da taça serão precisamente os Olímpicos, esperamos agora que retribuam o apoio deixando-nos continuar um trajecto rumo a um suculento suíno.


quinta-feira, fevereiro 17, 2011

MVP - Jornada 20


Miguel, um suplente de luxo, garante mais um MVP.

Saiu do banco para fazer um hattrick e uma assistência, tornando uma vitoria confortável num verdadeiro massacre (7-1 aos VIPS).

Impressionou um painel que lhe atribuiu 5 votos.

Também votados:
- 3 votos - Vasco e Schaefer
- 2 votos - Cado e António
- 1 voto - Braza

terça-feira, fevereiro 15, 2011

Em Defesa do Plantel




A massa associativa tem ultimamente andado agitada, pedindo repetidamente explicações à Direcção Desportiva sobre a contratação sonante de um atleta já idoso ao Hoi Fan de Macau.

Temos ouvido repetidamente da bancada gritar jocosamente o nome de Maniche, cada vez que este meio campista toca na bola.

Queriamos deixar claro que não só os termos do contrato de Vasco Vidal (também conhecido por 高永華), não são comparáveis aos de Maniche, como a curva de evolução de carreira é, neste momento, totalmente inversa.

Vasco Vidal (carinhosamente apelidado de "Porca", pelo grupo, durante algumas peladinhas) está em crescendo, a última exibição contra os VIPS é prova disso.


Se a foto acima não fosse suficiente, para os mais distraidos, fica aqui um video que ilustra a mestria do atleta.


Vasco não ligues à populaça, o grupo está contigo!!!

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

TOP 5

Depois de 20 partidas jogadas achamos que estava na hora de fazer uns "TOPs" estatisticos.

Golos Marcados:

1-Duarte (9)
2-Miguel (8)
3-Schaefer (7)
4-Marujo (6)
5-Becas (4)







Assistências:

1-Vasco (4)
2-Nero e Zeka (3)
3-Luis, Duarte, Braza, Miguel e Becas (2)
4-Gui, Xana, Schaefer, Jota e Mário (1)








Minutos por jogo:

1-Bruno (68,5)
2-Duarte (62,8)
3-Zeka (62,3)
4-Gilman (61,5)
5-Xana (60,6)







Minutos acumulados:

1-Nero (1.155)
2-Gilman (1.045)
3-Gui (1.015)
4-Duarte (1.005)
5-Zeka (935)







Jogos:

1-Nero (20)
2-Gilman, Gui e Becas (17)
3-Luis e Duarte (16)
4 - Schaefer, Zeka e Braza (15)
5 - Smi e Cado (14)







Titularidade:

1-Nero (16)
2-Gilman (15)
3-Gui, Duarte e Zeka (14)
4-Mário e Luis (13)
5-Cado (12)







Jogos completos:

1-Giman (11)
2-Duarte e Zeka (10)
3-Gui, Nero e Mário (9)
4-Luis (8)
5-Cado (7)







Suplentes de luxo:

1-Becas (7)
2-Vasco (6)
3-Schaefer (5)
4-Nero e Braza (4)
5-Smi, Gui, Jota e Miguel (3)







Chegadas Fora do Controlo:

1-Becas (6)
2-Jota (5)
3-Bruno, Braza, Miguel e Mena (4)
4-Smi, Gui, Nero, Schaefer, Duarte e Vasco (3)
5-Luis, Zeka e Cruz







Treinos:













1-Gilman, Nero e Zeka (21)
2-Gui, Cado e Xana (20)
3-Duarte e Becas (19)
4-Smi (18)
5-Ruben e Braza (17)

Jornada 20 / Laranjada 7 - VIPS 1


Alinharam de inicio:

Keeper: Bruno
Laterais: Nero (Cpt.) e António
Centrais: Luis e Cado
Trinco: Zeka
Médios: Vasco e Braza
Alas: Duarte e Becas
Striker: Schaefer

Banco: Miguel e Lobo

Golos - Miguel (3), Schaefer (2), Vasco (1) e Duarte (1)

Assistências - Nero (1) e Miguel (1)

Susbtituições:

- Aos 25 minutos da 1ª parte - sai Cado lesionado, entra Miguel (Schaefer passa para central, Miguel entra para uma ala, Becas passa para striker)
- Ao intervalo - sai Duarte, entra Lobo (troca por troca na ala)
- Aos 25 minutos da 2ª parte - sai Lobo lesionado, entra Duarte (troca por troca na ala)

Pede-se ao Gilman e/ou Smi que façam a cronica do jogo e enviem para a redação para ser publicada.

  

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Indumentárias

Ao longo da época temos sido presenteados com momentos de moda no minimo peculiares.

Alheios às mais básicas tendencias os atletas Laranja não param de surpreender.

Chegou a altura de publicar alguns "best-off"

Melhor Calção:


Melhor Meia:


Melhor Sapato (aqui a concorrência andava feroz, mas este rapaz destacou-se):



E por último (segurem as vossas mulheres e filhas) Melhor Casaco:


Nota: mensagem editada por conteúdo inapropriado

Nova Contratação

É com enorme satisfação que anunciamos uma nova contratação.

Quando a maior parte dos clubes nacionais "desinveste" na modalidade os Laranjada vão ao mercado reforçar a frente de ataque.

Tendo rescindido contracto com Kiko Oliveira, abrimos espaço no orçamento para mais um atleta.

Apostámos na polivalência e premiámos o empenho deste jovem estudante, que tem treinado com o grupo nos ultimos meses.

Esta transacção era para ter sido comunicada a semana passada mas o atleta esteve acamado fora de Lisboa.



De enaltecer o comportamento exemplar da "Good Team", detentores do passe do atleta, que facilitaram ao máximo as negociações nunca pretendendo "cortar as pernas" a esta jovem promessa.

Os adversários que se cuidem e não se deixem enganar pelas aparencias, se o deixarem à solta ele vai fazer danos.

João Pedro Rodrigues Lobo do Vale está desde esta semana à disposição da equipa tecnica.

Direcção Desportiva sempre a trabalhar, agora cumpre à equipa tecnica fazer render os atletas.

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

MVP Jornada 18 - Laranjada 3 / Tigres 0

Está então eleito mais um MVP.


O Duarte (7 votos) com um golo (penalti) e uma assistência numa actuação que os lampiões diriam que fez lembrar o Fabio Coentrão.

 Este jogador que iniciou a sua carreira no CIF ao serviço dos Milionários (como prova a foto), rápido procurou voos mais altos assinando pelos Laranjada, sendo hoje uma das maiores ameaças à baliza adversária que temos no plantel.

Também votados:
Gui - 5 votos
Jota e Bruno - 3 votos
Becas e Nero - 1 voto

Nota: Houve um mentecapto que teve uma diarreia mental à uma da manhã do dia 9 e votou 6 vezes seguidas no Cado, o webmaster já está a investigar o IP do individuo para o bloquear de futuras votações.

Jornada 18 - Laranjada 3 / Tigres 0

O último jogo para o campeonato já tinha sido há 3 semanas, o resultado tinha sido psicologicamente arrasador.



Desde aí uma vitória demasiado fácil para a Taça sobre a Briosa e uma folga, deixavam a equipa e a massa associativa algo ansiosos para perceber como seria a resposta do grupo e consequentemente o mote para a segunda volta.


Associado a esta conjuntura o facto do jogo com os Tigres da 1ª volta ter sido talvez a exibição menos conseguida da época.


Se tudo isto não bastasse estávamos também órfãos da palestra motivadora do Mistério, dispensado pela direcção, deslocou-se ao norte assumindo condição de latifundiário na negociação de terrenos semi-agricolas.


O lote de convocados estava algo limitado em quantidade para o inicio da partida, mas tinha qualidade de sobra para fazer frente ao obstáculo pouco criativo que os Tigres representavam.


Disponíveis para a hora do jogo apenas 12 atletas, sendo que se esperava que outros 2 elementos se juntassem ao grupo a tempo de refrescar a frente de ataque na segunda parte.


Titulares:
Keeper-Bruno
Laterais-Edgar e Nero
Centrais-Gilman e Smi
Trinco-Mario (Cpt.)
Médios-Gui e Zeka
Alas-Jota e Duarte
Striker-Becas


Banco:
Cado
Schaefer e Miguel (eram aguardados para a segunda metade)


A estratégia era clara, jogar organizados no esquema táctico habitual, manter as nossas posições banalizando o adversário sempre que este tinha a posse de bola.


Sempre que recuperada a bola tentar transições rápidas utilizando as costas da defesa quando evoluíamos pela esquerda, e triangulações entre médio, striker e ala, quando o jogo se desenvolvia pela direita.


Assim podíamos utilizar a velocidade de ponta de Duarte no lado esquerdo, para depois tentar servir Becas na área, através de cruzamentos à linha.


Do lado contrário a ideia era utilizar Becas a jogar de costas para a baliza, para que este pudesse aproveitar a velocidade explosiva de Jota nos espaços curtos.


É assim que acontece a jogada que dá origem ao 1º golo, um bom entendimento do lado direito do ataque permite a entrada de Jota na área, não deixando outra alternativa a adversário que não fosse a falta, o arbitro bem colocado assinala grande penalidade.


Duarte chamado a converter, parece adivinhar a deslocação do guarda redes e atira a contar rasteiro para o centro da baliza.


A estratégia parecia resultar, por isso só tínhamos de manter a mesma atitude e organização.


Na defesa tudo parecia pacifico até que um passe curto nas costas do centro da defesa apanha Bruno algo recuado permitindo o isolamento de uma avançado na sua frente. Se a 1ª reacção tinha sido algo lenta a segunda foi felina e uma mancha eficaz obriga o adversário a falhar o alvo.


A toada mantinha-se, jogando com as linhas juntas e sempre atrás da linha da bola, era permitida posse de bola aos Tigres no seu meio campo, quando estes se aventuravam no nosso terreno eram abordados sem tréguas por um meio campo muito lutador, numa 1ª fase o ímpeto guerreiro de Zeka e Gui desequilibravam qualquer construtor de jogo permitindo numa 2ª fase que o Capitão Zé Mário aparecesse sempre no sitio certo a limpar ou a recuperar a bola.


Muito perto do intervalo quando a massa associativa já se dirigia das bancadas para o Bar na tentativa de garantir os últimos rissois de leitão, surge o 2º golo.


Um canto batido exemplarmente por Nero no lado direito do ataque, sai tenso ao 1º poste, Jota (motivado pela presença de Noa no banco) faz um pequeno desvio, a fazer lembrar os melhores tempos de Capucho em Alvalade, desequilibrando toda a defesa adversária e permitindo ao oportunista Becas um cabeceamento de alta precisão já no seio da pequena área.


Era um golpe duro para o adversário, mas justo dada a superioridade demonstrada.


A segunda parte inicia-se sem que fosse feita qualquer alteração, a equipa sentia-se bem e era importante segurar qualquer reacção de um adversário que lutava agora ingloriamente contra o relógio que teimava em não parar.


Mas passados apenas 5 minutos do inicio do 2º tempo surge o 1º percalço, Edgar, que tinha tido uma semana difícil passada na cama durante o dia e em bares de reputação duvidosa durante a noite, não aguenta mais e pede substituição.


Schaefer já se encontrava disponível e faz rápido aquecimento para render um colega em dificuldades.


Entrava um striker para sair um lateral direito, esta alteração obrigava a alguma criatividade táctica e colocava a prova a maturidade do sistema adoptado.


Era importante manter a organização e só uma equipa com mecanismos assimilados como a nossa poderia ter respondido como o fizemos.


Assim sendo passou Duarte para lateral esquerdo, libertando o ambidestro e versátil Nero que vinha render Edgar na lateral direita.


Becas ocupa o lugar deixado livre por Duarte numa ala abrindo espaço para Schaefer no eixo do ataque.


Numa fase em que o adversário dava o tudo por tudo para fazer um golo que lhe desse motivação para tentar recuperar o resultado, estivemos mais uma vez à altura do desafio nunca perdendo a organização ou a cabeça, para isso é de salientar a voz de comando do capitão Mário, que ia mantendo em sentido os dois médios que jogavam à sua frente enquanto segurava algum histerismo do central Gilman cada vez que este ameaçava aventurar-se em iniciativas atacantes.


Passado pouco tempo, nova contrariedade, Smi que tinha aproveitado a folga para tentar debelar uma lesão muscular ressente-se de novo e pede alteração.


Desta vez a opção era simples, não tendo ainda chegado Miguel, a equipa técnica faz uma simples troca por troca passando Cado a cumprir o papel que Smi tinha realizado, até ao momento, na perfeição.


Assim sendo ficava tudo na mesma lá atrás, Cado fazia marcação ao homem deixando Gilman livre para organizar a linha.


Nesta altura as nossas iniciativas atacantes surgiam cada vez mais com o adversário balanceado no nosso meio campo.


Era impossível segurar Duarte na ala esquerda atrás de Becas, e assim sendo estes optavam por utilizar o famoso overlaping, em que Becas, muito disciplinado tacticamente, ocupava a lateral sempre que o adversário recuperava a bola.


Entretanto sentia-se a perda de ritmo de Jota na ala direita, com toda a sua experiência este atleta privilegiava agora tarefas defensivas fechando mais ao centro do terreno, permitindo assim a incorporação de Zeka nas iniciativas atacantes.


Surge então o 3º golo, uma bola recuperada é colocada rapidamente em Schaefer junto do grande circulo, este segura momentaneamente esperando apoio, vendo Duarte a rasgar pela esquerda endossa a bola com precisão permitindo uma diagonal suficientemente incisiva para desequilibrar o guarda redes e permitir a entrada impetuosa de Zeka ao segundo poste que encosta sem tréguas para o fundo das redes.


Tempo ainda para a saída de Jota, alinhava depois de um paragem prolongada por lesão, esgotado mas com sentimento de dever cumprido, dando lugar a Miguel para que este pudesse manter a recuperação de ritmos competitivos que tem vindo a efectuar nas últimas semanas.


Ainda tempo para Schaefer, algo precipitado, desperdiçar por cima da trave um tento que parecia feito.


O jogo não terminava sem que a voz estridente de Gilman após falta sobre um adversário provocasse o seu 3º cartão amarelo da época obrigando-o a perder o próximo embate por castigo.

Mais tarde recebemos a noticia do empate entre Pe Leve e Madeirinha, que nos permite assim ascender de novo ao 5º lugar mesmo com menos um jogo que o 6º classificado (Pe Leve).