segunda-feira, setembro 29, 2008

2ª Jornada / Laranjada 1 - ACDUL 1

TITULARES:

GR: Francisco Bordalo (Amarelo)
Lateral Direito: Edgar Campos
Lateral Esquerdo: Luis Santos (Amarelo)(Saiu aos 55')
Central: Ruben Sommer (Saiu aos 35')
Central: Rodrido Melo (Amarelo)
Trinco: Diogo Gilman
Médio Centro: João Tiago
Médio Esquerdo: David Pinto (Amarelo)
Médio Direito: Rodrigo Nero (Cpt.)(Saiu aos 35')
Avançado: Nuno Aguiar
Avançado: Pedro Castro

SUPLENTES:

Miguel Oliveira (Entrou aos 35')
Zé Maria Gilman (Entrou 35')(Amarelo)
Ricardo Cordeiro (Entrou aos 55')
Zé Mário Silva (não chegou a equipar)

TREINADOR:

António Santos

COMENTÁRIO (por Naranjito):

Mais um empate com sabor amargo.

Laranjada começa bem com o jogo controlado e a bola a circular no meio campo de pé para pé.

Como controlavam bem a posse de bola, o ACDUL poucas oportunidades tinha de incomodar a baliza onde um Bordalo muito confiante ia comunicando na perfeição com toda a linha defensiva.

Na execução de uma bola parada Gilman (Sr.), quebra finalmente um jejum pessoal que já se prolongava à demasiado tempo e, imponente, abre o marcador com uma cabeçada no coração da área.

Bordalo ia chegando para as encomendas, emendando bem numa defesa a dois tempos um cruzamento matreiro que quase entrava no segundo poste e que o obrigou a brilhar na recarga.

Uma desatenção que permite um ataque pela esquerda dá a Bordalo mais uma oportunidade de dizer presente com uma “mancha” muito autoritária no um para um.

A bola continuava a circular bem, seja através de boas trocas de bola entre David e João Tiago no miolo com a ocasional triangulação envolvendo Nuno Aguiar, esse especialista no jogo de costas para a Baliza, seja através de bons entendimentos na direita entre o velocista Edgar, o sóbrio Capitão Nero e um Pedro Castro com uma disponibilidade física nunca antes vista.

Uma falta sobre David na zona central à entrada da área, deixa o público na expectativa, João Tiago e Luis colocam-se junto à bola e com o vento a favor, antecipavam-se festejos. Luis parte confiante mas a bola bate na barreira.

Apesar do controlo do jogo as oportunidades teimavam em não surgir, até que através de um lançamento longo ao pé do Bordalo (este rapaz tem um “drop kick” de fazer inveja ao Jonny Wilkinson), o jogo esticou na direita com Pedro Castro a solicitar Gilman para mais um cabeceamento na área, o central de marcação, já avisado do resultado de idêntica incorporação ofensiva do nosso trinco, não tem outro remédio senão arriscar uma mão quase imperceptível para o trio de arbitragem. Faltou o quase, já que o arbitro não hesitou em apontar para a marca do castigo máximo.

A um minuto de terminar a 1ª parte, no melhor pano cai a nódoa, o Capitão Nero chamado transformar permite a defesa do guardião adversário que se lança para o mesmo lado da bola e dá novo folgo à sua equipa.

Ao intervalo o Mister António, aproveitando uma queixa na zona abdominal do Imperador Sommer, devolve ao Gilman mais velho a sua posição natural colocando-o ao lado de Gui, um dos mais bravos guerreiros desta partida.

Para além de Sommer sai também o Capitão Nero, apesar de ambos terem feito uma muito sólida 1ª parte a massa associativa não desanimava com as suas saídas, já que do banco saltavam duas armas de luxo, Miguel Oliveira e Zeka Gilman.

Miguel Oliveira posiciona-se como habitualmente na faixa esquerda permitindo a David um posicionamento mais central.

Com a descida de Diogo Gilman para central, o Mister pede a Pedro Castro que com toda a sua maturidade ocupe a posição de trinco.

Zeka coloca-se no flanco direito para retomar a função até aí desempenhada pelo Capitão Nero que tinha então passado a braçadeira ao João Tiago.

A equipa passava de um 4-4-2 para um 4-5-1 que teoricamente lhe daria ainda mais solidez no miolo.

Apesar de agressiva no centro do terreno quando não tinham posse de bola (como atestam os 4 cartões amarelos todos por faltas cometidas) a equipa perdeu o controlo do jogo.

O ACDUL começou a incomodar principalmente através de alguns lançamentos nas costas da defesa.

Uma bola parada cruzada para a área dá o 1º aviso que Bordalo consegue suster.

Com o balanceamento atacante do ACDUL fomos fazendo alguns contra-ataques mas falhou sempre algum pormenor.

Miguel Oliveira entra pela esquerda chuta cruzado rasteiro, um pequeno toque do guarda redes foi o suficiente para afastar a bola da trajectória mortífera que levava, mas não o suficiente para permitir a recarga do Nuno Aguiar que chega ligeiramente atrasado ao segundo poste.

Um remate de João Tiago, de fora da área descaído sobre a esquerda que parecia levar selo de golo, é interceptado pelo defesa.

A 15 minutos do fim mais uma alteração, sai o amarelado Luis Santos dando o seu lugar na lateral esquerda a Ricardo Cordeiro.

A pressão do ACDUL ia-se fazendo sentir e Pedro Castro era forçado a jogar como 3º central, Zeka andou algo perdido em zonas que não são naturalmente suas e o meio campo perdeu discernimento.

Mais uma bola parada colocada na área e foi a morte dos artistas, um 1º erro de intercepção dos centrais e um amortecimento ingénuo por parte de Ricardo Cordeiro, deixa a bola à mercê do adversário no coração da área que não hesita rematando forte e colocado junto ao angulo, Bordalo nada podia fazer.

Estava feito o 1-1, com apenas 7 minutos para jogar foi um golpe duro.

O jogo ficou algo partido com ambas as equipas na busca da vitória mais com o coração do que com a cabeça.

Os Laranjada faziam-no mais com a bola pelo chão e o ACDUL através de bolas paradas e lançamentos longos.

David tem ainda a oportunidade de fazer um remate forte que sai junto ao poste direito e noutra ocasião perde o tempo de remate e permite o desarme adversário.

Numa sucessão de cantos, tempo ainda para o passivo Cordeiro hesitar, perante a presença de David junto à bola na sua própria área, para permitir mais um remate mortal do ACDUL, desta feita Zeka foi o herói salvando com a cabeça aquele teria sido um golpe demasiado cruel para uma exibição que foi principalmente conseguida no decorrer da 1ª parte.

De saudar a presença junto ao banco do Chef André Cordeiro e do grande Bernardo Mota, uma vez Laranja sempre Laranja.

Avizinha-se agora um clássico com os Purrianos onde se pretende que as sólidas exibições se comecem a traduzir em vitórias.

1 comentário:

Anónimo disse...

O COmentário esta mto fiel ao que se passou neste jogo.

No fundo foi mais um jogo em q à semelhança do ano passado, entramos a ganhar, jogamos bem , falhamos um penalty e depois nao perdemos pq nao calhou!

Temos q ser mais experientes e matreiros se queremos somar mais pontos.

Apesar disso nao posso deixar de notar q defensivamente estamos mais solidos que o ano passado.

Sem querer criticar as opçoes do Antonio, o ZEKA na drta é um desperdicio (pois ele no meio é claramente uma mais valia) e nao rende o que um bom medio direito pode render.

Visto do lado positivo, ainda nao perdemos e sofremos apenas um golo em 180´.

Melhor em campo: Gui

Abraço
Bordalo