segunda-feira, março 07, 2011
Crónica - Jornada 23 - Laranjada 0 / Independete 0
O Independente é uma equipa que nos provoca históricamente muitos problemas.
Contra o Independente já nos aconteceu de tudo:
- Perdemos um jogo 0-2 em que eles jogaram desde o inicio apenas com 10 jogadores.
- Demos a volta a um resultado, para depois deitar tudo a perder com uma expulsão ao intervalo e acabamos por perder o jogo 2-3.
- Perdemos um jogo 0-1 em que eles literalmente fizeram 0 remates à nossa baliza e o golo é consequência de um atraso do central para o keeper que falha o pontapé.
Não é por acaso que o nosso saldo com eles apresentava até este jogo 3 vitórias, 3 empates e 3 derrotas, são uma equipa pouco consistente mas com bons jogadores, que se entregam do 1º ao último minuto.
É uma equipa contra a qual se tem de jogar para ganhar, o jogo está longe de se resolver sozinho.
Jogaram de inicio:
Keeper - Bruno
Laterais - Edgar e Nero
Centrais - Gilman e Ruben
Trinco - Mário (Cpt.)
Médios - Zeka e Gui
Alas - Miguel e Mena
Striker - Jota
No banco aguardava-se a chegada de Braza e Duarte.
Entramos no jogo com a nossa identidade habitual, coesos defensivamente tentando surpreender com as transições rápidas.
Jogando contra um adversário cauteloso o jogo começou com um estudo mutuo em sem grandes riscos de parte a parte.
A primeira oportunidade é nossa, bom entendimento entre Zeka e Nero no flanco esquerdo resulta num cruzamento para o coração da área onde aparece Miguel a desviar de cabeça falhando o alvo por pouco.
O adversário responde e cria sensação de perigo num desentendimento entre Bruno e Nero quando uma bola é lançada para a área. Bruno acaba por recuperar bem e tira a bola do adversário antes que este pudesse atacar o lance.
Mantínhamos o controlo de jogo, mas como o adversário acabava por não correr grandes riscos, também nós em ataque continuado nos sentíamos como peixe fora de água.
Novamente um bom entendimento do Independente perto da nossa baliza obriga Gui a um corte para zona proibida, à entrada da área em zona frontal surge o remate, que sai muito por cima da barra sem perigo para Bruno.
Finalmente uma jogada ao nosso estilo, Miguel ataca rápido pela direita solta para Jota que desmarca Mena no lado esquerdo, a bola fica no pé "contrário" e Mena opta por servir Miguel já dentro da área mas em posição irregular.
Passado pouco tempo Zeka em pressão alta rouba a bola ao adversário perto da sua área, cruza rápido mas Miguel cabeceia frouxo e à figura.
As oportunidade continuavam a surgir, novo cruzamento tenso de Zeka para a entrada da área, Mena luta nas alturas pelo lance e permite que a bola sobre para Gui, este remata forte mas o keeper improvisado está à altura do desafio.
Uma bola perdida no flanco esquerdo permite uma diagonal de uma atleta adversário que ainda fora da área remata ao lado, perto da malha lateral, o Independente parecia não ter capacidade para assunmir o jogo, mas também não perderia a oportunidade de alvejar a nossa baliza sempre que cometêssemos um erro.
O Mistério troca os alas enviado Mena para o lado direito e colocando Miguel na esquerda, a alteração parece resultar quando Mena é bem lançado na direita cruzando mortífero para o bico da pequena área do lado contrário, Miguel domina bem e só com o keeper pela frente chuta forte mas erra escandalosamente o alvo.
Quanto mais o Independente fazia um esforço por construir jogo, mais oportunidades criávamos, mas parecia ser um daqueles encontros em que na zona de finalização nada corria bem.
Uma insistência do adversário pelo centro do terreno proporciona um remate à entrada da área, a bola passa novamente por cima da barra sem trabalho para Bruno.
Na resposta Jota é lançado pelo meio chega antes do central, trava e, já no chão solta para Mena, este assiste Zeka que, sem oposição na zona central chuta enrolado ao lado do poste esquerdo.
Chega o intervalo com o nulo a prevalecer, a equipa jogava bem, dominava o adversário e criava oportunidades, mas estas iam sendo desperdiçadas consecutivamente.
Não havia grandes alterações a fazer, apenas se pedia melhor acerto na zona das grandes decisões.
Reentramos com os mesmos 11 e com a mesma vontade, logo no reinicio, Miguel e Zeka tentam o um/dois a jogada parecia perder-se, mas Zeka batalhador como sempre ganha uma serie de ressaltos chegando a penetrar a área adversária onde um defesa faz um corte de recurso cedendo canto.
O mesmo Zeka assume a marcação do canto, batendo-o tenso e em arco ao 2º poste a bola parecia ir directa para a baliza mas acaba por sair a razar o poste onde Gilman chega um nada atrasado para a emenda.
Uma desconcentração do guarda redes adversário resulta numa má reposição de bola em jogo, Miguel fica com a redondinha, passa por um adversário e cruza atrasado onde aprece Zeka, num estilo algo displicente, chuta muito ao lado.
Mistério faz a 1ª alteração, Nero algo diminuído por um toque sofrido ainda na 1ª parte da lugar a Braza, este vai ocupar o lugar de Mena na ala que passa a fazer o lugar de Nero.
Pouco tempo depois Duarte rende Zeka, Braza passa para o centro do terreno e Duarte encosta-se a uma linha.
Passe a rasgar a defesa desmarca Braza pelo centro já dentro da área, o Keeper atento, chega primeiro junto à relva.
Nesta altura o Independente pouco jogava, mas pela entrega ao jogo parecia também não se contentar com o empate, isto acabava por beneficiar o espectáculo, já que não havia tempos mortos, estando a bola sempre a rolar.
Um bom entendimento no flanco esquerdo permite a Miguel desmarcação e cruzamento, Duarte chega ligeiramente atrasado acabando por colocar mão na bola vendo o único amarelo da partido.
Jota parecia mais enquadrado com o jogo, uma vez que este se desenrolava em espaços mais curtos e povoados perto da área adversária. Após um bom passe de Duarte, Jota ganha no um para um, entra na área pela zona central e após ganhar um ressalto é travado em falta, o arbitro não hesita e marca grande penalidade, bastante contestada pelo adversário.
O capitão Zé Mário assume a responsabilidade, e ao contrário de outras alturas em que carimbou com competência, desta feita permite a defesa do keeper num remate algo denunciado e principalmente pouco desviado do centro da baliza.
Parecia ser mesmo um dia não na área de rigor.
Uma boa insistência de Ruben pelo flanco esquerdo proporciona novo desperdício já dentro da área.
A equipa não parava de lutar, mas o Independente conseguia agora manter a bola mais afastada da sua área e surgiam menos oportunidades.
Um último canto batido por Miguel anda aos ressaltos dentro da área, acabando por sobrar para Mário que da entrada da área de primeira remata forte por cima.
Chega o apito final, nada a apontar à entrega mas para ganhar jogos é necessário marcar golos, não foi por falta de oportunidades, espera-se agora a mesma entrega para o jogo da Taça, mas outra competência na hora de atirar a contar.
QUEM VAI PAGAR A FACTURA É O OLIMPICO!!!!!!!
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