O Mister Teixeira surpreendeu (pela negativa) com uma tactica com 3 centrais e o habitual motor do meio campo (Miguel) a ponta de lança.
Um erro infantil de Mitra (ACDUL) tem por consequência um penalti sobre Gui Jr. (Madeirinha) que origina o primeiro golo da partida, o Madeirinha ía para o intervalo a ganhar por 1-0.
Na segunda parte Teixeira corrige a mão, coloca Cadete a ponta de lança e recua Miguel para o meio campo, mas a alteração verdadeiramente decisiva acontecia pouco tempo depois do re-inicio do encontro: Dani (ex-Laranjada) dá lugar a Rombo (ex-Laranjada).
Rombo conhecido por defender as nossas redes na época 2006/07, assume agora tarefas ofensivas noutro colectivo.
A primeira vez que toca na bola é solicitado na ala esquerda e de primeira coloca a bola no segundo pau onde aparece Rocha a empatar a partida.
Pouco tempo depois um livre batido do lado direito e novamente Rombo de cabeça a marcar o 2-1, excelente estreia deste atleta que mais tarde ainda teve tempo de vir assistir à remontada Laranja.
As notas estavam tiradas, o ACDUL é só para a semana, concentremo-nos agora no nosso embate.
Jogavamos com o SD76, que tinha iniciado bem o campeonato, mas que vinha a perder folgo perdendo os 2 últimos encontros, apresentando-se bastante limitado, flagelado por lesões e ausências forçadas.
Apesar de um hitorial que nos era claramente favorável (6V-1E-1D) tinhamos bem fresca na nossa memória a derrota na última jornada da época anterior que permitiu troca de posições na tabela classificativa.
Como se isso já não fosse motivação suficiente o Mister António estava especialmente inspirado na sua habitual palestra.
Na mente de todos fica principalmente gravado "esta vitória vale 12 pontos??!!". Convencidos que se ganhassemos poderiamos repousar tranquilamente as próximas três jornadas, arrancamos para o aquecimento capazes de os comer.
O 11 escalado era:
Keeper: Ruben
Lateral direito: Nero
Lateral esquerdo: Duarte
Centrais: Gui e Gilman
Meio Campo: Mário (Cpt.), Vasco e Zeka
Alas: Braza e Marujo
Striker: Schaefer
No banco ficavam:
Becas, Xana e Smi
A equipa aquecia afincadamente, a tarde era fria e tinhamos de entrar com ritmo elevado, para tentar marcar cedo e não permitir surpresas.
Fui obrigado a terminar este apontamento de reportagem quando o Sagui (a.k.a.:高永華) pediu o "strap-on" que estava na lancheira azul...
Entretanto o Mister exibia orgulhosamente um par de sapatos que comprou na Zippi e que partilha com o Xaninha semana sim, semana não.
Esta era a semana dele e parecia um homezinho pronto para a 1ª comunhão, a Rosarinho tinha ficado orgulhosa de o ver pisar o relvado do Estadio Pinto Basto.
Terminado o trabalho de aquecimento variado as equipas alinharam perante uma bancada cheia e o arbitro deu por iniciado o encontro.
O encontro começou razoávelmente bem, controlavamos a posse de bola e o Ruben era um mero espectador.
O SD76 colocava muitos atletas atráz da linha da bola o que tornava o trabalho de construção muito complicado, apesar disso lá fomos chegando algumas vezes às linhas mas os cruzamentos saiam mal medidos.
A bola passava pouco pelos nossos meio campistas em fase de construção, e quando estes recuperavam bolas (principalmente o Zeka) nem sempre os passes saiam bem direcionados.
O Duarte ía-se entendo bem na ala esquerda com o Marujo, mas o resultado final era quase sempre inconsequente.
É com o jogo controlado que surge o balde de água fria, a defesa ligeiramente subida é surpreendida com uma bola nas costas que isola o experiente Orlando, Gui temendo o pior opta por travar o adversário em falta à entrada da área, Vitor Abraços não hesita marca falta e mostra o respectivo amarelo.
A barreira é formada e Ruben está confiante, Vasco que tinha demorado a manhã toda a arranjar o cabelo entendeu proteger o escalpe com o braço, o fiscal de linha não foi sensível à sua preocupação capilar e ao ver a bola embater no braço alertou o arbitro para a infracção e o penalti foi assinalado.
O experiente Couto apresentou-se à marcação e bateu com tranquilidade Ruben que, enganado por um olheiro mal informado, se atirou para o lado errado.
Aconteceu o que mais temiamos, ficamos nas mãos de uma equipa que impunha um ritmo lento e jogava com o relógio a seu favor.
Ainda antes do intervalo Braza cria perigo em duas ocasiões, primeiro com um remate de recarga mal direccionado, depois correspondendo de cabeça a um canto exemplarmente batido por Vasco, que, já com o guarda redes batido, foi salvo em cima da linha por um defesa adversário.
Schaefer de longe remate potente o keeper agarra a dois tempos, antes que fosse possível uma recarga.
O intervalo chega sem que o reultado se altere, vinham aí três alterações, que se esperava poderem alterar o rumo da partida.
Schaefer dá lugar a Becas na frente de ataque.
Smi entra para lateral direito, Nero passa para lateral esquerdo e Duarte toma o lugar de Braza na ala.
Vasco sai para entrada de Xana no centro do terreno.
Vislumbrava-se alguma insatisfação no rosto dos atletas que sairam todos eles avidos de contribuir para uma remontada que se adivinhava dificil.
O reporter é enviado para trás da baliza adversária em missão de apanha bolas, perdendo alguma visão do que se passava no terreno.
A equipa lutava contra um adversário pouco interessado em jogar com a bola e muito empenhado em jogar com o relógio, a massagista era regularmente solicitada esgotando o stock de spray milagroso.
Os animos exaltavam-se e os bancos trocavam piropos.
De registar três ocasiões desperdiçadas, uma pelo capitão Zé Mário que já dentro da área remata por cima, outra por Xana que dentro da pequena área prepara o remate e acerta num adversário e outra por Becas que divide uma bola no chão com um guarda redes pequeno mas cheio de coragem.
A pressão era exercida principalmente por jogadas de transacão rápida iniciadas por Xana e apoiadas por Duarte.
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O jogo ganhava um ritmo frenético e o adversário também criava perigo, obrigando Gilman a salvar uma bola em cima da linha de golo.
É aqui que um atleta (Duarte) resolve decidir o encontro, com um passe magistral solicita uma desmarcação de Becas que se antecipa ao guarda redes fazendo-lhe passar a bola por cima, estava feito o empate.
O guarda redes muito criticado pelos colegas de equipa ameaça abandonar o encontro, Vasco chama-o pelo nome acalma-o e convence-o a ficar.
Mais importante do que a conquista do empate, era o aparente desmoronar da inicial coesão do grupo adversário.
Algo surpreendente mas positiva foi a procura da vitória por parte do adversário que criava perigo mas abria tambémmais espaços nas linhas recuadas.
De registar uma mancha exemplar de Ruben perante um adversário isolado que é obrigado a pisar a bola impedindo-o de desfazer o empate.
Mas Duarte não estava saceado, aproveitando uma falta inteligentemente ganha por Marujo à entrada da área, aponta com grande potencia um livre que fura a barreira e se aninha junto ao poste.
Estava feita a remontada, o Mister liberta um acumular de tensão tremendo e descarrega no guarda redes adversário que o vinha a provocar continuamente, até ao nosso golo do empate, com repetidos pedidos de assistência e perdas de tempo.
Daí até ao final fomos conservando a bola principalmente através do experiente Xana, o feitiço virava-se contra o feiticeiro, a bola andava de pé para pé e queria-se longe da nossa área.
Ainda assim ainda oportunidade para Ruben dizer presente ao parar um livre directo que trazia selo de golo.
O jogo terminou e estava feito o resultado, já é o 9º jogo consecutivo sem perder, permitindo-nos encarar o embate contra os lideres ACDUL, com uma motivação especial.
Mas a jornada desportiva estava longe de terminar, o último jogo da noite adivinhava-se histórico e os Laranjada responderam presente.
Cheirava-se no ar uma gracinha por parte dos VIPs e fizemos questão de apoiar.
Primeiro preparamos os animos no Bar enquanto o Cosmos cilindrava os Canarinhos que nãp conseguiam reunir 11 atletas.
Depois saltamos para a bancada sem nunca largar o combustível.
Os VIPs não desiludiram, e venceram o seu primeiro encontro.
O Dimas deliciou-nos com pormenores que não enganam e reconhecendo o nosso apoio sempre que solicitado.
Motivados por uma equipa que nos dava feedback, fomos incondicionais no nosso apoio chegando a enervar o adversário com uma invasão de campo no festejo do 2-1 marcado pelo incontornável Nandes, (o Miguel depois conta-vos como foi o golo).
Ficamos algo tristes com o teimoso Scolari, pedimos-lhe a entrada do Dr. Falcão e ele não correspondeu, já deviamos saber que não responde bem a pedidos da galera.
Fechamos a noite com um corredor de saída aos vencedores.
Para a semana há mais...
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